Depois de anos colaborando em bandas como Inkoma, Scambo e Bailinho de Quinta, Graco, ao lado da baixista Nina Campos, estreia o BAYO e apresenta, em todas as plataformas digitais, “Peixe”, primeiro disco do projeto.
Composto por 7 canções autorais, o trabalho tem a cara e o sotaque baiano, misturando samba-reggae com riffs de guitarra e timbres eletrônicos. “Depois de alguns anos de pesquisa, o computador foi a plataforma que sustentou a construção desse álbum. É nele que fiquei horas editando, gravando e experimentando. Para humanizar o resultado, convidei o Japa System, do Baiana System, para gravar as percussões acústicas”, explica o vocalista que, também, assina a produção musical.
Entre as principais inspirações, Olodum, Caymmi, Bjork, Ramiro Musotto e Timbalada. “Acho importante dizer que, nas harmonias e melodias, tentamos manter a simplicidade. O nosso som chega com esse olhar de alguém que sempre transitou no universo alternativo, mas não deixou de sofrer as influências da rádio, do carnaval e das festas de largo. Falamos de uma Salvador litorânea, urbana e caótica, da qual nos interessamos e fazemos parte”, completa.
Moderno e potente, “Peixe” faz parte da chamada “nova música baiana”, trazendo uma sonoridade própria e instigante.